3 de julho de 2008

Banda de Mina


Mercenárias, Samba de Rainha, Cactos Rosa, Negras Ativas, Sopra Mulheres, Ilu Oba De Min, Dominatrix. Sabe o que esses nomes têm em comum? São de bandas ou grupos musicais formados só por garotas e mulheres. É! Só por mulheres. E porque não?! E os estilos são os mais variados: rock, samba, rap, hard core clássico, pop, punk.


De Nova Hamburgo para Tatuí, interior de São Paulo, o toque feminino na música continua só que agora não são mais duas e sim trinta e cinco mulheres que formam a banda Sinfônica Sopra Mulheres, fundada em 2007. A sinfônica é formada por alunas do conservatório da cidade, o maior da América Latina e é gratuito, para quebrar uma regra que abrange tanto o popular quanto erudito, a minoria feminina nos grupos, "Como as bandas sinfônicas vem de uma forte tradição de regimentos militares, a grande maioria dos integrantes é homem" explica Cibele Sabioni Sotelo, de 32 anos, maestrina da banda, profissão do meio musical onde a participação feminina é pouquíssima. "Em São Paulo existem apenas umas três ou quatro maestrinas em atividade quase todas atuam como convidadas". Sobre o trabalho com tantas mulheres, Cibele compartilha de uma opinião parecida com a das meninas do Cactos Rosa "nossa relação é ótima, temos uma comunicação muito clara".

Fonte: Viração